quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vida afora [Soneto Alexandrino]




Vida afora
Adorarás, eu sei, meu doce bem amado,
mulheres musas luz ao som de violino.
E, nessas vis paixões, que vibram teu passado,
denoto só prazer - um mel adulterino!

Bem sabes provocar meu roço apaixonado
e ao sonho entusiasmar sorriso feminino.
Mas, temo que esse beijo, agora iluminado,
resistirá sequer - à mente sem destino!

E, tecerás meu bem, poemas sem demora,
ao recair em ti mil olhos tom de aurora,
que em fogo seguirão teu refulgente verso.

Mas, é certeza, eu sei, por essa vida afora,
só alcançarás em mim esse tesão que chora,
num choro divinal cá deste amor emerso.
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 7 de setembro de 2007 - madrugada... 05h00
Foto pessoal com superposição imagem Google
Fundo musical: ♫♥Ernesto Cortazar♫♥ ♫♥Alone

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