

Coberta de nudez, ardência apaixonada
a perfilar pecado. Em pauta, não querida,
há som gemido em mim... És tudo enfim... e o nada!

Intenso lume trago, em noite consternada
a castiçar meu som. Ao gosto, colorida,
vermelho é cor de mim. És tudo enfim... e o nada!

e danço marcha lenta em manto serpentina.
Sabor de vinho audaz, sou beijo ambiguidade!

e a debuxar frescor sou fêmea que fascina.
Somente foste sonho... e o sonho em mim persiste!

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 17 de fevereiro de 2010 - 23h24
Trilha Sonora: Dalva de Oliveira. Máscara negra (marcha de carnaval, 1966)
bellíssimo !!
ResponderExcluirme vi nele ...complexo e sublime!!!