sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ao poeta que conquista meus sonhos... [Soneto Alexandrino]





Ao poeta que conquista meus sonhos...



Fazer o quê não sei! O que fazer agora? 
Sonhei teu pulcro olhar e incandescente riso,  
deitei-me ao peito ardor, que o meu prazer ancora,  
não sei por onde andei – se inferno ou paraíso!
 
Fazer o quê não sei! O que fazer agora?  
Cantei minha emoção por bálsamo impreciso,  
ousei não te esquecer aos píncaros da aurora 
e à dor - longínquo mal - meu ser se fez inciso!
 
Ao beijo da tua boca, as nuvens do desejo
  são versos de ternura, encanto de mil vidas...  
Ardor, furor, pudor... sou tudo e em ti sobejo!
 
Atrás do teu silêncio, ao meu querer sonoro
  és jóia que me enfeita às luas esquecidas...  
Confusa, assim e enfim... a desejar-te enfloro!

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2010 - 2h55

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