sábado, 1 de maio de 2010

A valsa da flor enquanto Bela



A valsa da flor enquanto Bela

Retoco meu baton, confiro o colo belo...
dourado, tudo em mim, sou quase uma aquarela!
Namoro o arfante seio, acendo meu castelo
e sigo em frente e anseio alar meu ser donzela!

Esboço meu sorrir, madeixa solta em elo...
não sei o que me aduz, é novo em mim gazela!
Cupido rodopia hiante ao seu libelo
e esgueiro-me ao cruel, pressinto o que revela!

Chegada ao paraíso encontro o cavalheiro,
de olhar tão infinito, azul perfeito e lindo!
Estendo a mão em luva ao beijo almiscareiro.

Num susto, num suspiro, arroja-me à loucura,
entrego-me graciosa, altiva e enfim sorrindo!
Valsar, quero valsar... valsar... ser só ventura!

 
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz.
Cabo Frio, 1º de abril de 2010.
Esta não é a foto do meu primeiro baile, a qual não tenho comigo, mas do baile da minha formatura no Curso Normal.
Escrevi o poema ao som da Valsa das Flores, para relembrar-me da época
na qual nos transmutávamos em borboletas humanas,
eu e minha irmã - minha doce e meiga "Zizi" -
tão leves, aos braços do nosso belo e querido Papai.
Fundo musical: Valsa das Flores

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