sábado, 1 de maio de 2010

Não sei como explicar [Soneto Decassílabo]





Não sei como explicar

Poeta... em cada linha do teu corpo
há gosto de saliva a me excitar.
Beleza, luz, fragor, tão absorto,
devasso em frenesi, és ar e mar!

Poeta... n'água chuva sou teu porto
repleno de emoções a te flertar.
Desmaias ao prazer, és quase morto,
à minha lei soluça o teu rimar!

Deslizo nos meus dedos teu balanço,
num ritmar de gozo e de poesia!
Ao meu desejo em ti, eu gemo e danço!

Pergunto em sofreguice - és maestro,
és mago, és santo, és vil?... ah!... fantasia!
Não sei como explicar... te quero em estro!

Sílvia Mota
Poeta e Escritora do Amor e da Paz
São Paulo, 13 de janeiro de 2010 - 3h39
Reeditado em 26 de janeiro de 2012 - 23h55
Richard Clayderman. Passion

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